Querendo apagar o Feicy mais uma vez em 5, 4, 3...

Assisti Privacidade Hackeada, o documentário da Netflix que foca na Cambridge Analytica.
Não bastasse as notícias do Brasil, ainda fui arrumar essa sarna para me coçar, né?
Não tenho muito o que dizer sobre o filme além do óbvio: deprime. Assista preparado. E mais uma coisa: sei que é quase irresistível transformar Brittany Kaiser em um ícone. Ela é meio doida, né? Mas por favor não façamos isso!

brittany-kaiser.jpg

De inimiga a aliada e depois dedo-duro

Uma trajetória um pouco, er, controversa

O doc dá a entender que a família de Kaiser perdeu dinheiro e ela foi meio que forçada a aceitar o emprego na Cambridge Analytica por causa de grana.
Bom, ela fala isso entre Tailândia e Londres. Parece-me que ela está aproveitando bem o dinheiro que entrou, né?
De qualquer forma, esse artigo do The Guardian conta que Kaiser se envolveu numa história feia na Nigéria de hackeamento de e-mail de presidente. Isso não aparece no doc. E é estranho, estranhíssimo. Hoje, Kaiser está envolvida na campanha #OwnYourData e deve lançar um livro em breve. Para mim, é no mínimo curiosa a postura dessa mulher, para não dizer outra coisa.

Ah, e no caso do outro dedo-duro Christopher Wylie, vocês me poupem, né? É óbvio que ele é um attention whore!

Você não me engana, branquinho

Você não me engana, branquinho

E é isso: numa história quase sem mocinhos, não adianta tentar essa dinâmica de lado bom e lado ruim. Faltou bastante área cinza. Mas o filme é bom sim - só acho legal ler o artigo da Carole Cadwalladr para ter um cenário mais completo.