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The Mandalorian: tipo Central do Brasil mas com naves espaciais e armas que soltam laser

December 12, 2019 by Jorge Wakabara in TV

Sim, eu sei: tal qual o Disney+, estou usando do Baby Yoda para atrair sua atenção e sua audiência. Ele é irresistível, ele é a personificação da fofura em forma de CGI. Ele é, sim, a kawaiização da cultura ocidental! (Para quem ainda não está familiarizado com o conceito de kawaii, recomendo o post O que é kawaii? desse mesmo blog kkkkk)

(Tem um livro, The Power of Cute, lançado nesse ano e já devidamente encomendado por mim na Amazon, que fala sobre essa invasão da fofice na nossa cultura, dos emojis até Hello Kitty. Deve ser interessante. Quando eu ler e se for bom, conto para vocês.)

Mas Baby Yoda, enfim, é um dos personagens principais da série que se insere no universo Star Wars, a The Mandalorian, uma das maiores apostas de inéditos do novo serviço de streaming da Disney+ (ainda não disponível no Brasil).

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E sim, a gente viu esse tipo de história antes. Central do Brasil (1998) com Dora (Fernanda Montenegro) e Josué (Vinícius de Oliveira); Verão Feliz (1999) com Kikujiro (Takeshi Kitano) e Masao (Yusuke Sekigushi); Up - Altas Aventuras (2009) com Carl Fredricksen e Russell; Um Santo Vizinho (2014) com Vincent (Bill Murray) e Oliver (Jaeden Martell). Uma criança, com sua inocência, sua imaginação, sua falta de contaminação com a brutalidade do mundo adulto, encanta e muda um ser calejado e cínico durante a narrativa. É uma ideia romântica mas que, tirando todo o chantilly do storytelling construído para nos emocionar, tem seu grau de probabilidade.

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Do mesmo jeito que os filmes da franquia Star Wars, The Mandalorian também mexe com uma das narrativas universais da humanidade: o senso primordial de proteção que pinta quando vemos uma criança, um bebê. Aquela vida, na nossa cabeça, precisa ser protegida e nutrida - é um instinto natural, animal. E é inclusive isso que eu espero que seja explicado no livro que eu comprei, o The Power of Cute, e que é de fato explorado no kawaii da cultura japonesa. O capitalismo (ah, sempre ele!) mexe com essa nossa característica inerente para fazer a gente gastar mais dinheiro: com o Pikachu, com Amar É…, e agora com o Baby Yoda em si.

E é boa a série? Olha, eu não sou o mais fanático por Star Wars, daqueles nerds que sabem todos os momentos que os mandalorianos apareceram na saga. Mas acompanho e acho divertido. Então a minha medida para dizer se a série é boa é o quanto ela está me divertindo.

Está me divertindo. É isso. kkkkkkk

December 12, 2019 /Jorge Wakabara
Disney, Disney+, Baby Yoda, fofura, kawaii, The Power of Cute, The Mandalorian, criança, capitalismo, streaming, Star Wars
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