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A Taste of Honey: quando duas mulheres negras tomam a frente

October 12, 2021 by Jorge Wakabara

Imagine que você está no ano de 1978. A disco music bombando, mas sendo considerada por muitos como algo supercomercial, frívolo.
E aí aparecem no palco duas mulheres negras, uma empunhando uma guitarra e outra segurando um baixo. E elas tocam disco music. E tocam de verdade. Esse era o A Taste of Honey!

A real é que A Taste of Honey surgiu bem antes, lá em 1972. A baixista Janice-Marie Johnson nem foi uma das fundadoras. Mas aí os membros começaram a sair e ela e Perry Kibble, o tecladista, sobraram. Eles decidiram manter o nome e chamaram, entre outros, a guitarrista Hazel Payne.

Me parece que o grupo sabia do poder da imagem: duas mulheres negras que não apenas cantam, mas também tocam instrumentos, certamente atrairiam olhares. Bom, claro que isso não bastava. Eles corriam o mundo, tocando em diversos lugares. E diz a lenda que foi num desses lugares, diante de uma plateia apática que não se levantava para dançar, que Janice-Marie teve a ideia de Boogie Oogie Oogie: “If you're thinkin' you're too cool to boogie / Boy oh boy have I got news for you…”
Surgia um dos maiores sucessos da disco music. Ele foi o primeiro single lançado, chegou ao topo do Hot 100 da Billboard e vendeu nada menos que dois milhões de cópias na época.

Bom, se eu me deparasse com essa capa em uma loja de discos, eu não ia conseguir passar incólume sem comprar…

Bom, se eu me deparasse com essa capa em uma loja de discos, eu não ia conseguir passar incólume sem comprar…

A Taste of Honey ainda levou o Grammy de Melhor Novo Artista em 1979. Só que infelizmente o pior aconteceu: com esse sucesso retumbante, A Taste of Honey nunca conseguiu se equiparar a Boogie Oogie Oogie e acabou reconhecida como banda de um sucesso só.

Mas a história real não é bem essa.

Para começo de conversa, a banda já fazia shows pelo mundo antes de gravar um disco. E um dos países no qual ela chamava bastante atenção era… o Japão. Vamos abrir parênteses para um capítulo que pouca gente conhece da história do pop mundial…

Sekai Kayōsai, o “Eurovision do oriente”

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Também conhecido como Festival de Música Yamaha, por causa do patrocinador principal, o evento japonês durou entre 1970 e 1989 (sendo que o de 1988 foi cancelado por causa do estado de saúde do Imperador do Japão na época e o de 1989 aconteceu não mais como uma competição e sim como um concerto beneficente).
Agora, a parte legal: músicos do mundo todo participavam do Sekai Kayōsai. A primeira música que foi a grande ganhadora do festival, na edição de 1970, foi אני חולם על נעמי (Ani Cholem Al Naomi), da dupla Hedva & David de Israel. É TUDO.

Isso quer dizer que o festival era bem mais que o “Eurovision oriental”, como acabou conhecido. Virou um festival mundial com participação de muitos países de outros continentes (no mesmo ano de 1970, participaram Coreia do Sul, Japão, Chile, Singapura, Nova Zelândia, Emirados Árabes, Malásia, México, África do Sul, Bolívia, Vietnã, Filipinas, Hong Kong - alguns com mais de um concorrente na disputa!).
Claro que tudo isso pede um post exclusivo só para o Festival de Música da Yamaha um dia, né?
Virá, um dia, impávido que nem Muhammad Ali.

O que importa aqui é a edição de 1974.
Foi nela, quatro anos antes do lançamento de Boogie Oogie Oogie, que A Taste of Honey participou com Life (Don’t Have to Get You Down). É uma loucura! 1. Essa música virtualmente não existe, é considerada perdida 2. A banda ainda estava na sua formação original, sem Payne. Que coisa, né?
E quem foram os apresentadores do festival naquele ano? Kyu Sakamoto e Judy Ongg - eles assumiram esse lugar em 1974 (Sakamoto já tinha apresentado outras duas vezes, mas era a primeira de Ongg) e seguiram no posto até a morte de Sakamoto em 1985.
Reconhece o nome de Kyu Sakamoto?

Ah… Deveria.
Ele é o cantor da música japonesa mais famosa do mundo.

Até onde sei, Ue o Muite Arukō, de 1961, é a única música com letra em japonês a chegar no topo da parada Hot 100 da Billboard até hoje. E durante muito tempo, foi o único single de um artista amarelo a conseguir esse feito (até 2020, quando veio BTS e a sua Dynamite).
Mas a canção chegou ao topo com o nome de… Sukiyaki. Isso mesmo, Sukiyaki, o mesmo nome daquele ensopado com vegetais e carne. Não tem nada a ver com a música: o prato não é citado na letra. O nome incrivelmente idiota foi obra dos empresários ocidentais, que decidiram tornar a música mais identificável para o povo que não estava familiarizado com a língua japonesa. Poderia ser Yakisoba, Sushi, Tempura… Seja como for, deu certo: virou um fenômeno.

E por que falei tudo isso?
Fecha o parênteses…

Os outros hits de A Taste of Honey

Não chegou a ser número 1, mas foi número 3 do Hot 100 em 1981. Adivinha qual música o A Taste of Honey, já em formato de dupla apenas com Johnson e Payne, decidiram gravar depois do estouro de Boogie Oogie Oogie?
Sim, ela mesma. Sukiyaki.

Diz a lenda que Janice-Marie Johnson era vidrada na música desde pequena. Chegou a decorar foneticamente tudo para ficar cantando, mesmo sem saber o que aqueles sons significavam.
Não se sabe se Johnson chegou a encontrar Sakamoto no Japão naquele festival de 1974, mas em 1978, ela ouviu a versão de Linda Ronstadt para Ooh Baby Baby, originalmente de Smokey Robinson & The Miracles. Ah, então ela podia regravar um hit dos anos 1960 também, né?
Foi aí que Sukiyaki entrou na jogada. Johnson pediu uma tradução literal em inglês para Rokusuke Ei e depois a adaptou ela mesma.
Johnson e Payne eram babado - elas insistiram para que a música não fosse regravada em pegada dançante. Prefiriram um clima de balada. Também pegaram forte para trazer um sabor mais oriental para a faixa - o próprio produtor, George Duke, não botava fé mas cedeu pela vontade delas e chamou June Kuramoto para tocar koto, um instrumento de corda tradicional japonês. Tem uma cena maravilhosa que Johnson conta, do seu diálogo com Cecil Hale, o então vice-presidente da Capitol Records, na qual ele mostrou seu desprezo pela faixa dizendo “Absolutamente não! Gente negra não quer ouvir música japonesa”, no que ela respondeu “A última vez que olhei no espelho, era negra. E eu quero ouvir”.

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Esse é um daqueles casos que a apropriação cultural toma contornos complexos. Dá para ver o profundo respeito que Janice-Marie Johnson tem pela cultura japonesa. De verdade. Ela estuda. Se aprofunda.
Ao mesmo tempo, Sukiyaki se transformou na música mais estereotipada (tanto quanto Merry Christmas Mr Lawrence do Ryuichi Sakamoto, sendo que as duas são lindas). E Payne tocando koto no palco, durante as apresentações, provavelmente fingindo em cima de uma base pré-gravada… Não dá, né?

Depois disso, uma música do quarto álbum, de 1982, entrou na parada Hot 100 em 41º lugar. I’ll Try Something New também era uma versão, dessa vez um cover do repertório do mesmo Smokey Robinson & The Miracles, lançada originalmente em 1962.

Payne saiu da dupla antes das gravações do quinto álbum serem finalizadas, fazendo com que o disco virasse um solo de Johnson. Ela virou atriz de teatro. As duas já chegaram a se reencontrar e se apresentar em revivais, mas ficou por aí mesmo. Só um gostinho de Taste of Honey… hein, hein? TUNDUNTSSS

Bom, para variar (eu falo isso de quase todo mundo que aparece aqui nos posts do blog), acho que A Taste of Honey merecia ser mais valorizado.
Mas sabe quem já regravou Boogie Oogie Oogie?

Amo! Esse é o segundo álbum solo da Fernanda Abreu, de 1992.

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October 12, 2021 /Jorge Wakabara
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O que aconteceu com a Irene Cara?

June 06, 2020 by Jorge Wakabara in música, cinema

Irene Cara tinha o mundo na palma da sua mão em 1983. Ela começou sua carreira jovem, uma blatina (negra e latina) que tinha tudo para dar certo no showbusiness norte-americano. Começou como uma artista mirim e chegou a lançar um disco em espanhol com nove anos de idade, uma relíquia que pouca gente ouviu.

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Aos 12 anos, Irene fez parte de um programa educativo da TV pública, tipo Castelo Rá-Tim-Bum, e chegou a fazer outros papéis dramáticos em séries e filmes. Um exemplo é Sparkle (1976), uma história à Dreamgirls (2006) na qual Irene faz uma das irmãs de um grupo musical, a Sparkle do título, que acaba conquistando uma carreira solo. O filme foi mal recebido na época mas ganhou um séquito de fãs. Chegou a rolar um remake em 2012.

Mas se Sparkle acabou não sendo um veículo para mostrar para um grande público tudo o que Irene era capaz de fazer, em 1980 chegaria a chance dela: era Fame, o musical sobre os estudantes de uma escola de artes performáticas. Irene não só fez um dos papéis principais (com uma maravilhosa franjinha de quarentena) e é a protagonista de uma das cenas mais dramáticas do filme, mas canta 3 músicas originais da trilha sonora: Fame, Hot Lunch e Out Here on My Own. A primeira e a última garantiram um fato inédito na história do Oscar: foi a primeira vez que duas músicas de um mesmo filme concorreram ao prêmio de Melhor Música Original. E a primeira vez que uma artista apresentou duas músicas na mesma cerimônia da Academia.

Imagina o quão emocionante deve ter sido assistir a tudo isso?!
A música Fame levou o Oscar de Melhor Música Original. E a trilha também levou o prêmio da noite.

Com isso tudo, qualquer um poderia imaginar que Irene Cara continuaria sua carreira mas que esse era o ápice. Só que a letra de Fame era premonitória: You ain't see the best of me yet.
Na sequência rolou um leve baque: Irene tentou emplacar uma sitcom estrelada por ela e chamada Irene. Não passou do piloto. Mas OK, o piloto não é ruim, então seguia tudo nos conformes.

Ao ser convidada para fazer parte da série de TV spin off de Fame em 1982, ela recusou a oportunidade repetir o papel de Coco Hernandez. Teria sido esse um outro passo em falso? Acho que não, apesar da série ter feito muito sucesso… na Inglaterra. Sério: os ingleses AMAM a série Fame, sabe-se lá o porquê.

Mas Irene lançaria um álbum pela Epic em 1982, o Anyone Can See. A Epic na época já era babadeira: tinha alguns dos grandes nomes do pop como Michael Jackson e Luther Vandross. Era dona do passe de uma outra latina que despontava: Gloria Estefan, ainda na banda Miami Sound Machine. Em 1984, lançaria o Make It Big do Wham! de George Michael. Ou seja: fazia sentido que ela quisesse transformar Irene numa superestrela, certo? Na minha opinião, o álbum possui clássicos injustiçados, como a balada que dá nome a ele e essa aqui:

Irene não faz parte do time de compositores de Reach Out I'll Be There, mas participa da criação de todas as outras canções do lado A. O álbum não foi mal nem bem nas vendas – apenas OK. Ele foi produzido pelo Ron Dante, que vem a ser nada menos que a voz de Archie na superbanda ficcional The Archies, rainha do bubblegum pop! (Guarda essa info não pelo Dante, mas por quem o Dante… não é!)

E aí veio o ano de 1983.
Tudo começou quando Giorgio Moroder e Keith Forsey receberam a notícia de que Joe Esposito (co-autor de nada menos que Bad Girls da Donna Summer) não seria mais o cantor da faixa Flashdance… What a Feeling para a trilha sonora de Flashdance. Queriam uma voz feminina, que cairia melhor já que a protagonista era uma mulher – e Esposito poderia continuar na trilha com a balada Lady, Lady, Lady.
Resultado: chamaram Irene. Diz a lenda que ela mudou a letra no carro a caminho do estúdio de gravação e assim assumiu um posto no time de compositores. Sorte a dela: Flashdance se transformaria na primeira música gravada por ela a alcançar o topo da parada da Billboard, uma trilha que vendeu muito.

E com isso ela ganhou o Oscar de Melhor Música Original de 1984 - já que fazia parte do time de compositores. Que tal?
Irene era Oscar material. Em 1985 ela fez outra apresentação ao vivo, sem concorrer:

Aliás, ela nunca mais concorreu ao Oscar. O que aconteceu?

Existem teorias. A primeira vem logo no álbum de 1983.

Escolhas erradas?

What a Feelin' também é o nome do álbum seguinte de Irene Cara. Ele foi produzido pelo mesmo Giorgio Moroder da trilha de Flashdance, que era o Midas de outra estrela, Donna Summer. O chauvinismo de críticos de música ignorou o fato de que Irene era compositora (apenas duas músicas das onze que fazem parte do álbum não tem o seu dedo) e tratou-a como um fantoche bem-produzido. Veja bem: ela já tinha sucessos. Era uma artista completa e qualquer um podia ver isso em filmes e apresentações ao vivo. Mas foi isso que aconteceu, a crítica esnobou. E o ponto mais alto que o disco chegou foi em 77º na parada da Billboard.

E o álbum é o quê? ÓTIMO. São letras de Irene Cara produzidas por Giorgio Moroder, bitch! O que você quer mais?

Outra coisa que prejudicou o lançamento foi não ter pego carona na cauda do cometa: Flashdance, o filme, foi lançado em abril. A trilha do filme foi lançada em março. Esse álbum de Irene saiu em novembro, em pleno inverno norte-americano, quando o single Flashdance já tinha dado tudo de si. E 1983 foi um ano difícil de bater, com Billie Jean e Beat It do Michael Jackson, Every Breath You Take do The Police, Down Under de Men at Work e Total Eclipse of the Heart de Bonnie Tyler. Irene não teve uma segunda chance de brilhar com as outras ótimas músicas desse disco fora Flashdance – a que chegou mais alto, em oitavo nas paradas, foi Breakdance.

As comparações com Donna Summer em si chegaram, e ambas possuíam um registro parecido de voz. Mas dizem que a coisa não parou por aí. Cara lançou esse álbum pela Network Records, o que traria um tanto de problemas para ela no futuro…

O cara errado

A gente não sabe se essas escolhas de 1983 foram erradas para Irene Cara ou poderiam ser melhores, porém existem fofocas muito plausíveis que dizem que ela se envolveu romanticamente com um homem errado. Não necessariamente porque o cara era do mal – a gente nem sabe quem é ele. Mas ele também era o interesse amoroso de… outro cara. Nada menos que David Geffen.

Esses são Lou Adler, Britt Ekland, David Geffen, Cher, Jack Nicholson e Angelica Huston no Grammy de 1974

Esses são Lou Adler, Britt Ekland, David Geffen, Cher, Jack Nicholson e Angelica Huston no Grammy de 1974

Para quem não conhece a história de Geffen, isso vai soar como piada, mas eu juro que é verdade:
Geffen já era um executivo bem-sucedido com a sua própria gravadora nos anos 1980. Mas antes, em 1973, ele foi o homem de ninguém menos que Cher. Eles ficaram juntos por dois anos. A própria Cher diz que ela foi o primeiro relacionamento sólido dele.
Em 1992, ele finalmente sairia do armário. Mas todo mundo já meio que sabia que ele era gay.
(Sim, caso não tenha ficado claro: ele é um homem gay cujo primeiro relacionamento sólido na vida, antes de sair do armário, foi a Cher)

Em algum momento da primeira metade dos anos 1980, aquele interesse amoroso de Irene Cara que citei anteriormente era o mesmo de David Geffen – ou é o que as fofocas dizem…
”Mas e daí?”, você me pergunta. Bem…

A Geffen Records comprou a Network Records em 1984 e Irene não recebeu o dinheiro do What a Feelin'. Ou, segundo as fofocas, recebeu apenas US$ 183! É mole? Dizem que ela correu para assinar com a EMI. Não contente, a Geffen proibiu-a de assinar com a EMI ou qualquer outra gravadora pois a artista ainda estava sob contrato da Geffen! A gravadora (ou seja, David Geffen), não satisfeita, a impediu de participar de trilhas sonoras, de gravar e até de apresentar sua música por um par de anos.

Além de rancoroso, Geffen é bilionário. O que a gente acha? Que um imposto sobre grandes fortunas não cairia nada mal por ali <3

Além de rancoroso, Geffen é bilionário. O que a gente acha? Que um imposto sobre grandes fortunas não cairia nada mal por ali <3

Irene Cara só conseguiria gravar algo em 1987. Lançado pela Elektra, Carasmatic foi produzido por George Duke. Flopou.

Irene diz que foi boicotada, queimada no meio pela "gravadora" – ela não diz nomes, mas a gente consegue ler “DAVID GEFFEN” escrito em uma placa luminosa atrás dela quando fala do assunto.
Até onde vai a vingança para uma bicha machucada, né? Que horror!
Geffen também foi o responsável por engavetar um disco duplo de Donna Summer, olha ela aí de novo, num momento-chave da carreira dela.

Alguém disse racista e misógino? Hum… Não é por nada, só me vieram esses adjetivos na cabeça.

Ah, existe mais um outro fator.

Cocaína

Irene já reconheceu publicamente que foi usuária de cocaína e depois lutou pela sua sobriedade.
Mas sinceramente: isso já aconteceu com outras estrelas e não prejudicou a capacidade delas de fazer sucesso. Portanto, acho que isso é um problema grave e importante da vida de Irene Cara, mas que não é motivo substancial para sua carreira não ter crescido e aparecido e hoje ela não ser tão famosa quanto uma Whitney Houston ou uma Celine Dion.

Irene Cara segue sua carreira longe dos blockbusters e do Hot 100. A última coisa grande que fez foi uma banda de mulheres, a Hot Caramel, que gravou um álbum em 2011.

E antes disso… Lembra do DJ Bobo? Aquele da eurobaba “everybody move your feet to the rhythm of this beat”… Pois é, rolou um dueto em 2001.

oh dear

#justiceforirenecara

Quem gostou desse post precisa ouvir o programa Sessão da Tarde no meu podcast sobre o filme Flashdance, que gravei com a Bia Bonduki:

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June 06, 2020 /Jorge Wakabara
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