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Sekai Kayōsai, ou o Festival Mundial da Música Popular, teve Brasil e uma representante da família Jackson em 1985

October 20, 2021 by Jorge Wakabara in música

Essa aí de cima é a argentina Valeria Lynch (nenhuma ligação com David Lynch, o nome real dela é María Cristina Lancelotti). Ela foi a ganhadora da edição de 1985 do Sekai Kayōsai, o Festival Mundial da Música Popular que aconteceu entre os anos 1970 e 1980 em Tóquio e trazia músicas do mundo todo para a competição.
Nessa época, Valeria passava por uma das fases mais prolíficas e bem sucedidas de sua carreira. Uma latino-americana no meio de artistas de vários continentes, ela conseguiu vencer dois prêmios: o de Melhor Intérprete e o Grand Prix internacional do júri (tinha um outro Grand Prix específico para concorrentes japoneses).
Valeria dividiu o prêmio de Melhor Intérprete com uma europeia, a italiana Lena Biolcati. No mesmo ano de 1985, Lena participou do tradicional Festival de Sanremo na sua terra natal e começou a fazer bastante sucesso por lá. Em Tóquio, ela concorreu com a música C’è Ancora Cielo.

Mas por que tudo isso foi um pouco, digamos, inesperado?
Bem, existia uma outra promessa ali entre os concorrentes. Outra mulher. Nada mais, nada menos que… LaToya Jackson. Ela apresentou Baby Sister, que depois foi lançada no álbum Imagination de 1986.
Em 1985, Michael Jackson estava com Off the Wall e Thriller na bagagem e, para dar uma noção, o single de We Are the World saiu em março daquele ano. O festival rolou em outubro. Imagina? Michael já era o rei do pop.

LaToya em si não era exatamente uma principiante. Em 1984, saiu o Heart Don’t Lie. Apesar de não ser um disco superbem-sucedido em vendas, ele é considerado uma das melhores coisas que a cantora já fez. No Sekai Kayōsai, com uma música que tinha a palavra “sister” no título, o intuito de ligá-la à imagem de sucesso do irmão me parece claro.

MAS PORÉM
Para você que não é tão especialista na árvore genealógica dos Jacksons, como eu, te digo logo: LaToya na verdade é mais velha que Michael por dois anos. A mais nova da família é Janet Jackson.
E a letra da música em si não fala de LaToya como se ela fosse a irmã mais nova. Bem pelo contrário: o que ela canta é que foi trocada pela irmã mais nova!
But everybody's seen you sneakin' around
You and baby sister thinkin' you're so cool
You used to love me till you met my baby sister

Ou seja, Baby Sister soa como uma profecia. Em 1986, Janet lançou Control e se transformou na irmã mais famosa de Michael, alcançando patamares de venda e um lugar no panteão do pop que LaToya nunca atingiu.
E LaToya? Bem, quem conhece a história sabe: Jack Gordon assumiu a gerência da carreira dela e virou seu marido, afastou-a da família e, ao que tudo indica, dominou sua vida de maneira bem tóxica. LaToya se transformou numa mistura doida de conservadorismo e sensualidade, foi abusada fisicamente por Gordon, se posicionou contra o irmão no caso de abuso sexual e pedofilia em 1993 (ao que tudo indica, forçada ou pelo menos influenciada por Gordon)… O resultado: a mídia pintou LaToya como a ovelha negra da família e celebridade B, uma pecha da qual ela nunca conseguiu limpar.

(Esse é um momento adequado para eu incluir aqui um dos meus vídeos favoritos que circulam na internet: o encontro de LaToya e Bubbles em 2010)

Volta a fita. No Sekai Kayōsai de 1985, todo mundo achava que LaToya seria um dos grandes destaques por motivos óbvios de DNA.

Até foi, de mídia. Mas Baby Sister levou apenas o Outstanding Song Award (Melhor Música), que era quase um prêmio de consoloção. Para você ter uma noção, mais 4 músicas também ganharam o mesmo prêmio naquela edição. Pois é, não era só uma que levava esse título anualmente! Além da C’è Ancora Cielo que já citamos, ganhou a bonita e xarope Hold Tight de outro americano, o David Pomeranz…

Sobre Thrill of the Chase, nunca ficou claro para mim: El DeBarge não foi para o festival cantar? Outra pessoa cantou em seu lugar? Consegui achar poucas referências, mas parece que quem defendeu a música no palco foi um de seus compositores, Alan Scott (que não, não é o Lanterna Verde, é apenas um homônimo do personagem da DC). A estadunidense Thrill of the Chase também ganhou Outstanding Song Award, de qualquer forma, e foi gravada por El DeBarge no disco de estreia dele, em 1986.

Por fim, uma britânica. Vikki Benson fez sucesso (sucesso?! Hum, enfim) com Easy Love, um dancezinho bem fubangueiro e gostoso do começo dos anos 1980. E é como se ela fosse um daqueles grandes mistérios que a gente adora: não tem Wikipedia, não tem informação, só tem capas de discos que ela lançou. Que loucura, né?

No Sekai Kayōsai, a música que Vikki apresentou, Fire, Fire, é outra que ganhou o Outstanding Song Award. Mas pelo visto não era muito outstanding: foi lançada apenas em um single e só no Japão. Não encontrei nem imagem para mostrar!

A misteriosa Vikki Benson

Alguém tem alguma informação sobre a gata?

E o que mais teve no Sekai Kayōsai de 1985?
Quem levou o Grand Prix Japan foi … Yoko, interpretada por Kazuyuki Ozaki ao lado da banda Coastal City.
E sim, as reticências fazem parte do nome da música kkkkkkkkkkkk

Esse single … Yoko foi a estreia de Ozaki. Começou bem, hein? Em seguida, ele já se separou da Coastal City e seguiu em carreira solo.
(Particularmente, acho que … Yoko foi uma das melhores coisas que Ozaki fez, que mais merece destaque. Ele morreu cedo, em 2011, aos 52 anos.)

Tem outras coisas interessantes. Por exemplo a cantora indonésia Vina Panduwinata, que já tinha ganhado o Festival de Música Pop da Indonésia daquele ano com Burung Camar.

TUDO PARA MIM.
Vina é uma das cantoras mais famosas da Indonésia, tem looks e é closeira. Merece a nossa apreciação.

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Também tem a Luba (não confunda com o youtuber brasileiro). A canadense descendente de ucranianos é famosa na sua terra natal e talvez você já tenha ouvido alguma música com ela. Tem duas na trilha sonora do filme 9 1/2 Semanas de Amor (1986), aquele da Kim Basinger, Mickey Rourke e um pedaço de gelo… Lembra?

Entre Slave to Love de Bryan Ferry e You Can Leave Your Hat On com Joe Cocker, fica difícil se destacar, mas Luba conta com duas músicas na trilha.
Antes disso, em 1985, ela esteve no Sekai Kayōsai com How Many (Rivers to Cross):

(Sim, o sax é de Kenny G. Não dá para ficar mais anos 1980.)

Luba ganhou troféus no Juno, premiação de música do Canadá, mais de uma vez. Outras músicas famosas dela são Everytime I See Your Picture e uma versão de When a Man Loves a Woman.

Babadeira a capa, né? É nesse disco Between the Earth & Sky de 1986 que Luba incluiu How Many

Outra que participou do Sekai Kayōsai foi uma das maiores estrelas do México. Com vocês… Daniela Romo!

Es Nuestro Amor foi a música que Daniela interpretou no Sekai Kayōsai de 1985.
Daniela é uma artista multitalentosa: cantora, atriz de novelas, apresentadora de TV. Es Nuestro Amor foi lançada no seu terceiro álbum Dueña de Mi Corazón, no mesmo ano de 1985, produzido por Danilo Vaona, o italiano que está por trás de sucessos de muita gente bem sucedida como Miguel Bosé e Raffaella Carrá.

Agora segura essa: Es Nuestro Amor é uma música composta por uma… brasileira.

Já falei da paranaense Denisse de Kalafe aqui no blog no post sobre o Arnaldo Saccomani. Ela e ele fizeram parte da De Kalafe e a Turma, uma banda de rock contemporânea dos Mutantes. Tá boa? Denisse tem um vozeirão e, se o Brasil não a valorizou, tudo bem: no começo da década de 1970, ela migrou para o México e fez carreira como cantora por lá. Essa música aí de cima, Señora Señora, é o grande sucesso dela, lançada em 1981. Virou uma espécie de canção-tema não-oficial do Dia das Mães mexicano! E a história de Denisse, que poucos brasileiros conhecem, é linda. Ela se apaixonou por uma atriz e foi assim que também acabou virando uma compositora. Inspirada por uma paixão! Bonito, né?

Bom, eu disse que tinha uma representante brasileira no Sekai Kayōsai no título desse post. Mas eu não me referia a Denisse! Na verdade, teve uma música concorrendo pelo Brasil. E era da talentosíssima… Joyce!

Choque, né? Fã da Bahia saiu no disco daquele mesmo ano de Joyce Moreno, o ótimo Saudade do Futuro. Só chegou na semifinal do Sekai Kayōsai. Provavelmente não era tão pop e comercial para o gosto do júri.
Mas, afinal: Baby Sister era. Ou deveria.

Fico aqui pensando. Se Baby Sister e LaToya Jackson tivessem ganhado o Grand Prix internacional do festival, a história teria sido diferente?
E também fico aqui pensando…
Imagina esse backstage?

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October 20, 2021 /Jorge Wakabara
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música
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A Taste of Honey: quando duas mulheres negras tomam a frente

October 12, 2021 by Jorge Wakabara

Imagine que você está no ano de 1978. A disco music bombando, mas sendo considerada por muitos como algo supercomercial, frívolo.
E aí aparecem no palco duas mulheres negras, uma empunhando uma guitarra e outra segurando um baixo. E elas tocam disco music. E tocam de verdade. Esse era o A Taste of Honey!

A real é que A Taste of Honey surgiu bem antes, lá em 1972. A baixista Janice-Marie Johnson nem foi uma das fundadoras. Mas aí os membros começaram a sair e ela e Perry Kibble, o tecladista, sobraram. Eles decidiram manter o nome e chamaram, entre outros, a guitarrista Hazel Payne.

Me parece que o grupo sabia do poder da imagem: duas mulheres negras que não apenas cantam, mas também tocam instrumentos, certamente atrairiam olhares. Bom, claro que isso não bastava. Eles corriam o mundo, tocando em diversos lugares. E diz a lenda que foi num desses lugares, diante de uma plateia apática que não se levantava para dançar, que Janice-Marie teve a ideia de Boogie Oogie Oogie: “If you're thinkin' you're too cool to boogie / Boy oh boy have I got news for you…”
Surgia um dos maiores sucessos da disco music. Ele foi o primeiro single lançado, chegou ao topo do Hot 100 da Billboard e vendeu nada menos que dois milhões de cópias na época.

Bom, se eu me deparasse com essa capa em uma loja de discos, eu não ia conseguir passar incólume sem comprar…

Bom, se eu me deparasse com essa capa em uma loja de discos, eu não ia conseguir passar incólume sem comprar…

A Taste of Honey ainda levou o Grammy de Melhor Novo Artista em 1979. Só que infelizmente o pior aconteceu: com esse sucesso retumbante, A Taste of Honey nunca conseguiu se equiparar a Boogie Oogie Oogie e acabou reconhecida como banda de um sucesso só.

Mas a história real não é bem essa.

Para começo de conversa, a banda já fazia shows pelo mundo antes de gravar um disco. E um dos países no qual ela chamava bastante atenção era… o Japão. Vamos abrir parênteses para um capítulo que pouca gente conhece da história do pop mundial…

Sekai Kayōsai, o “Eurovision do oriente”

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Também conhecido como Festival de Música Yamaha, por causa do patrocinador principal, o evento japonês durou entre 1970 e 1989 (sendo que o de 1988 foi cancelado por causa do estado de saúde do Imperador do Japão na época e o de 1989 aconteceu não mais como uma competição e sim como um concerto beneficente).
Agora, a parte legal: músicos do mundo todo participavam do Sekai Kayōsai. A primeira música que foi a grande ganhadora do festival, na edição de 1970, foi אני חולם על נעמי (Ani Cholem Al Naomi), da dupla Hedva & David de Israel. É TUDO.

Isso quer dizer que o festival era bem mais que o “Eurovision oriental”, como acabou conhecido. Virou um festival mundial com participação de muitos países de outros continentes (no mesmo ano de 1970, participaram Coreia do Sul, Japão, Chile, Singapura, Nova Zelândia, Emirados Árabes, Malásia, México, África do Sul, Bolívia, Vietnã, Filipinas, Hong Kong - alguns com mais de um concorrente na disputa!).
Claro que tudo isso pede um post exclusivo só para o Festival de Música da Yamaha um dia, né?
Virá, um dia, impávido que nem Muhammad Ali.

O que importa aqui é a edição de 1974.
Foi nela, quatro anos antes do lançamento de Boogie Oogie Oogie, que A Taste of Honey participou com Life (Don’t Have to Get You Down). É uma loucura! 1. Essa música virtualmente não existe, é considerada perdida 2. A banda ainda estava na sua formação original, sem Payne. Que coisa, né?
E quem foram os apresentadores do festival naquele ano? Kyu Sakamoto e Judy Ongg - eles assumiram esse lugar em 1974 (Sakamoto já tinha apresentado outras duas vezes, mas era a primeira de Ongg) e seguiram no posto até a morte de Sakamoto em 1985.
Reconhece o nome de Kyu Sakamoto?

Ah… Deveria.
Ele é o cantor da música japonesa mais famosa do mundo.

Até onde sei, Ue o Muite Arukō, de 1961, é a única música com letra em japonês a chegar no topo da parada Hot 100 da Billboard até hoje. E durante muito tempo, foi o único single de um artista amarelo a conseguir esse feito (até 2020, quando veio BTS e a sua Dynamite).
Mas a canção chegou ao topo com o nome de… Sukiyaki. Isso mesmo, Sukiyaki, o mesmo nome daquele ensopado com vegetais e carne. Não tem nada a ver com a música: o prato não é citado na letra. O nome incrivelmente idiota foi obra dos empresários ocidentais, que decidiram tornar a música mais identificável para o povo que não estava familiarizado com a língua japonesa. Poderia ser Yakisoba, Sushi, Tempura… Seja como for, deu certo: virou um fenômeno.

E por que falei tudo isso?
Fecha o parênteses…

Os outros hits de A Taste of Honey

Não chegou a ser número 1, mas foi número 3 do Hot 100 em 1981. Adivinha qual música o A Taste of Honey, já em formato de dupla apenas com Johnson e Payne, decidiram gravar depois do estouro de Boogie Oogie Oogie?
Sim, ela mesma. Sukiyaki.

Diz a lenda que Janice-Marie Johnson era vidrada na música desde pequena. Chegou a decorar foneticamente tudo para ficar cantando, mesmo sem saber o que aqueles sons significavam.
Não se sabe se Johnson chegou a encontrar Sakamoto no Japão naquele festival de 1974, mas em 1978, ela ouviu a versão de Linda Ronstadt para Ooh Baby Baby, originalmente de Smokey Robinson & The Miracles. Ah, então ela podia regravar um hit dos anos 1960 também, né?
Foi aí que Sukiyaki entrou na jogada. Johnson pediu uma tradução literal em inglês para Rokusuke Ei e depois a adaptou ela mesma.
Johnson e Payne eram babado - elas insistiram para que a música não fosse regravada em pegada dançante. Prefiriram um clima de balada. Também pegaram forte para trazer um sabor mais oriental para a faixa - o próprio produtor, George Duke, não botava fé mas cedeu pela vontade delas e chamou June Kuramoto para tocar koto, um instrumento de corda tradicional japonês. Tem uma cena maravilhosa que Johnson conta, do seu diálogo com Cecil Hale, o então vice-presidente da Capitol Records, na qual ele mostrou seu desprezo pela faixa dizendo “Absolutamente não! Gente negra não quer ouvir música japonesa”, no que ela respondeu “A última vez que olhei no espelho, era negra. E eu quero ouvir”.

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Esse é um daqueles casos que a apropriação cultural toma contornos complexos. Dá para ver o profundo respeito que Janice-Marie Johnson tem pela cultura japonesa. De verdade. Ela estuda. Se aprofunda.
Ao mesmo tempo, Sukiyaki se transformou na música mais estereotipada (tanto quanto Merry Christmas Mr Lawrence do Ryuichi Sakamoto, sendo que as duas são lindas). E Payne tocando koto no palco, durante as apresentações, provavelmente fingindo em cima de uma base pré-gravada… Não dá, né?

Depois disso, uma música do quarto álbum, de 1982, entrou na parada Hot 100 em 41º lugar. I’ll Try Something New também era uma versão, dessa vez um cover do repertório do mesmo Smokey Robinson & The Miracles, lançada originalmente em 1962.

Payne saiu da dupla antes das gravações do quinto álbum serem finalizadas, fazendo com que o disco virasse um solo de Johnson. Ela virou atriz de teatro. As duas já chegaram a se reencontrar e se apresentar em revivais, mas ficou por aí mesmo. Só um gostinho de Taste of Honey… hein, hein? TUNDUNTSSS

Bom, para variar (eu falo isso de quase todo mundo que aparece aqui nos posts do blog), acho que A Taste of Honey merecia ser mais valorizado.
Mas sabe quem já regravou Boogie Oogie Oogie?

Amo! Esse é o segundo álbum solo da Fernanda Abreu, de 1992.

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October 12, 2021 /Jorge Wakabara
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