O que é kawaii? Investigando o começo de tudo

Esse post é intimamente ligado com outro: o sobre memória afetiva. Se você ainda não leu, pare, leia, e depois volte!

Já li muitas e muitas coisas sobre o kawaii, o assunto sempre me fascinou. Um dos meus primeiros contatos com o kawaii, que eu me lembre, foi o anime Honey Honey!

Alguém lembra? Honey Honey no Suteki na Bouken contava a história da órfã Honey Honey e sua gatinha Lily, que engole um peixe que continha um anel precioso pertencente a uma princesa. A princesa promete casar com quem resgatar o anel, e isso faz com que um monte de pretendentes a marido persigam Lily - o desenho não explica que raios de sistema digestivo essa gata tem pra não vomitar ou cagar esse anel logo, ele fica dentro dela por bastante tempo! E com isso Honey Honey fica fugindo com Lily, viajando pelo mundo - que eu me lembre, num balão! Risos! Diz que por aqui o desenho chamava Favos de Mel, mas eu me lembro de chamar de Honey Honey mesmo! Passou o SBT quando eu era bem pequeno.

Corra, Honey, corra! Os olhos enormes, bastante ligados ao conceito de kawaii, já estavam presentes aqui - no Japão o desenho foi ao ar em 1981

Corra, Honey, corra! Os olhos enormes, bastante ligados ao conceito de kawaii, já estavam presentes aqui - no Japão o desenho foi ao ar em 1981

Depois disso outras coisas kawaii passaram por mim, antigas e mais recentes, de Doraemon a Pokemon (coincidentemente tenho ambos tatuados no braço, além do Totoro e Hamtaro, outros grandes representantes do kawaii).

Mas kawaii é algo intrínseco da infância?
É aí que mora o plot twist. A resposta é não!
Vamos começar do começo: o livro Kawaii! Japan’s Culture of Cute traz uma descrição que acho bastante precisa para quem não está familiarizado com o conceito - vou traduzir para o português aqui.

Traduzido grosseiramente como ‘cute’, kawaii descreve as características físicas adoráveis que crianças e filhotes de animais têm, e tudo que alimenta sentimentos de amor e cuidado materno. No Japão, isso se transformou em um ideal mais amplo. A palavra pode ser usada pra descrever o clima ou as qualidades perceptíveis de algo assim como sua aparência.

Hoje em dia, kawaii é um adjetivo elogioso aplicado em variadas maneiras que podem te deixar confuso: é sinônimo de lindo, amável, adequado, viciante, cool, divertido, feio mas cativante, peculiar e nojento. Você pode ouvir que uma mesa, carro, prédio, donut ou avião são tão kawaii quanto um filhote recém-nascido - e no Japão, frequentemente, as coisas mais banais são fofas.

O livro não está exagerando: no Japão um aviso de trânsito pode ser fofinho, um eletrodoméstico pode ser fofinho, uma propaganda voltada para a terceira idade pode ser fofinha - e isso é absolutamente normal. Também é normal que uma mulher mais velha use um caderninho com ursinhos - ela não vai ser tirada de infantil bobona. E tudo tem um mascote: a polícia, a cidade, a campanha de reciclagem.

Mas como é que começou o kawaii? Esse mesmo livro traz insights sobre movimentos pioneiros e o que caracteriza a estética.

Tem quem aponte o trabalho de Yumeji Takehisa como pioneiro do kawaii. Pintor e poeta, ele também gostava de fazer ilustrações e eventualmente abriu a Minatoya Ezoshiten, uma papelaria, em 1914. Nela, vendia bolsinhas, papel de carta, lenço - tudo c…

Tem quem aponte o trabalho de Yumeji Takehisa como pioneiro do kawaii. Pintor e poeta, ele também gostava de fazer ilustrações e eventualmente abriu a Minatoya Ezoshiten, uma papelaria, em 1914. Nela, vendia bolsinhas, papel de carta, lenço - tudo com essas ilustrações que tinham apelo junto ao público feminino. Fonte da foto: Japan Times

Esse tipo de artigos fofos acabou sendo chamado de fancy goods - uma categoria de produtos que apela para o kawaii. Com a explosão da bolha econômica na década de 1990, a população ficou mais pobre e não podia comprar tantos desses fancy goods; como o nome já denota, eles eram artigos mais caros; não chegavam a ser de luxo mas custavam uma graninha. Mas o capitalismo deu um jeitinho e popularizou os fancy goods para as lojas de hyakuen (100 ienes, tipo as nossas lojas de 1,99) que começavam a ganhar muita força. A Daiso, por exemplo, é uma loja de hyakuen (mas aqui as coisas chegam um pouco mais caras por causa dos impostos). E na Liberdade existe até uma loja chamada, adivinha… Fancy Goods!

Só que antes mesmo do Takehisa, considero outra coisa bem típica do kawaii, apesar de milenar. A kokeshi!

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As centenárias kokeshi

são bonecas supertradicionais no Japão que já possuíam essa cabeça grande, a boca pequenininha e o aspecto decorativo no corpo cilíndrico

Parece-me que, com a kokeshi, que apareceu pela primeira vez no começo do século 19 na região Tohoku, essa estética já se sedimentava para os nipônicos. Tanto que eles não estranharam o trabalho de outro pioneiro: Rune Naito!

Rune Naito é um dos grandes responsáveis pela popularização do termo kawaii. E também por aspectos que tradicionalmente ligamos a essa estética, como as proporções parecidas com a de uma criancinha: repara, mesmo com a franja, que a testa dos desenh…

Rune Naito é um dos grandes responsáveis pela popularização do termo kawaii. E também por aspectos que tradicionalmente ligamos a essa estética, como as proporções parecidas com a de uma criancinha: repara, mesmo com a franja, que a testa dos desenhos é enorme. Os ombros são menorzinhos, o olho é gigante. Ele hoje é celebrado por grandes nomes da indústria do kawaii como o dono da 6% Dokidoki Sebastian Matsuda. Fonte da imagem: o site Kawaii Kakkoi Sugoi

E desses clássicos também adoro a Eico Hanamura - as ilustrações dela tem um clima anos 1970 delicioso!

Então, resumindo: kawaii pode ser artigos de papelaria e utensílios, pode ser manga e anime, pode ser roupa, pode ser até… avião.

Afinal, por que não? Fonte da foto: Wikipédia

Afinal, por que não? Fonte da foto: Wikipédia

Existe ainda muito assunto sobre o kawaii. Vou fazer mais posts a respeito, mas já dou uma prévia aqui:

. Quem é a rainha do kawaii? Ela mesma! Eu sei, você já adivinhou! Such a queen que merece um post só para ela - ou quase…
. “Isso está fofinho demais!” Eu sei, e também acho. É por isso que também vou levar você para o lado mais obscuro do kawaii…
. Onde é a meca kawaii? Ah, essa é fácil! Em breve também conto a história de um dos bairros mais conhecidos do Japão e alguns segredinhos sobre ele!
. E essa cultura dos mascotes, hein? Tem que ver isso aí!

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7 museus que amei e talvez você também ame

Falei do MASP faz pouco tempo e fez sucesso! Que bom - ele é mesmo um lugar incrível que a gente tem que valorizar. Nessa pegada, decidi falar de alguns outros museus que conheci pelo mundo e que amei - e talvez você também ame, quem sabe?

A primeira vez que fui ao Reina Sofía, que fica em Madri, me apaixonei. Já voltei mais uma vez e devo voltar sempre que puder - além de simpatizar com o lugar, gosto da programação. Do tipo que sempre que tem uma exposição nova, mesmo que eu não gos…

A primeira vez que fui ao Reina Sofía, que fica em Madri, me apaixonei. Já voltei mais uma vez e devo voltar sempre que puder - além de simpatizar com o lugar, gosto da programação. Do tipo que sempre que tem uma exposição nova, mesmo que eu não goste ela vai me fazer pensar! Clique aqui pra ver o site oficial - fonte da foto: Wikipedia

Existem mil motivos para você ir para Naoshima, a ilha das artes do Japão, tipo uma Inhotim em forma de ilha em uma comparação bem simplista. Um dos motivos é o Chichu Art Museum, um desbunde: com arquitetura de Tadao Ando, um dos meus arquitetos pr…

Existem mil motivos para você ir para Naoshima, a ilha das artes do Japão, tipo uma Inhotim em forma de ilha em uma comparação bem simplista. Um dos motivos é o Chichu Art Museum, um desbunde: com arquitetura de Tadao Ando, um dos meus arquitetos preferidos da vida, ele já é uma obra de arte por si só. Mas o que existe lá dentro também é de cair o queixo: uma sala especial para algumas ninfeias de Claude Monet; obras que mexem com a sua visão de James Turrell; e essa instalação da foto, de Walter de Maria: tipo altar contemporâneo, lindíssima e impressionante. Lembra que eu falei do simbolismo do círculo? Pois! Veja o site oficial do Chichu - fonte da foto: GaijinPot Travel

O que sempre me leva de volta ao Victoria & Albert Museum? Não são só as exposições dedicadas à moda em uma das minhas cidades preferidas do mundo, mas também o acervo fixo deles, que é gigantesco e cheio de curiosidades. Quando tenho um tempo e…

O que sempre me leva de volta ao Victoria & Albert Museum? Não são só as exposições dedicadas à moda em uma das minhas cidades preferidas do mundo, mas também o acervo fixo deles, que é gigantesco e cheio de curiosidades. Quando tenho um tempo em Londres vou para lá e fico mergulhado em uma das partes: arte islâmica, arte grega, arte japonesa… Ah, e a lojinha também é ótima, é importante ressaltar! Risos! Veja o site oficial - fonte da foto: Wikipédia
Obs.: Decidi incluir só um museu de cada cidade, mas se pudesse incluir dois, também falaria do Tate Modern! Amo demais! E uma das coisas mais legais de Londres é que a maioria esmagadora dos museus tem entrada gratuita!

Sabe uma cidade que adoro? Seattle! E é lá que fica o Museum of Pop Culture. Ele tem essa cara esquisitona e é um projeto original do Paul Allen, co-fundador da Microsoft (ele morreu recentemente, em 2018). É legal porque as suas exposições falam ju…

Sabe uma cidade que adoro? Seattle! E é lá que fica o Museum of Pop Culture. Ele tem essa cara esquisitona e é um projeto original do Paul Allen, co-fundador da Microsoft (ele morreu recentemente, em 2018). É legal porque as suas exposições falam justamente de cultura pop. Foi lá que eu vi uma exposição da Hello Kitty, do Nirvana… Bem legal mesmo! Veja o site oficial - fonte da foto: o site CityPass

Aqui pertinho, em Buenos Aires, tem o MALBA - vou confessar que não me lembro tão bem porque faz muito tempo que fui para BA, mas incluí porque a minha lembrança que ficou é de que gostei muito. Acho que curti a coleção permanente de arte latino-ame…

Aqui pertinho, em Buenos Aires, tem o MALBA - vou confessar que não me lembro tão bem porque faz muito tempo que fui para BA, mas incluí porque a minha lembrança que ficou é de que gostei muito. Acho que curti a coleção permanente de arte latino-americana e do que estava em cartaz na época. Então vai no site oficial - fonte da foto é o site da Air France.

Mais uma vez ela ataca: a portinha que você não dá nada! Só que essa é em Kiev, bem pertinho do mercado central de lá. O PinchukArtCentre tem esse nome estranho e estrutura mais estranha ainda, meio parecido com o Farol Santander porque são vários a…

Mais uma vez ela ataca: a portinha que você não dá nada! Só que essa é em Kiev, bem pertinho do mercado central de lá. O PinchukArtCentre tem esse nome estranho e estrutura mais estranha ainda, meio parecido com o Farol Santander porque são vários andares, é um lugar que se expande pra cima e não para os lados. E a programação é mara: um bom lugar para conhecer artistas ucranianos e uma curadoria que você não veria nem na Europa ocidental, muito menos no Brasil. Não sei se dei sorte, mas gostei de praticamente tudo que vi nesse lugar! O Mystetskyi Arsenal, que também fica na cidade, é superbacana, mas achei o PinchukArtCentre mais charmoso! Corre no site oficial aqui - e a fonte da foto é o Lonely Planet

Esse último não é tanto pelo museu mas sim por essa instalação que eu vi por lá, essa da foto acima. Soma, do Carsten Höller, montada em 2010, trazia esses animais vivos para dentro do Hamburger Bahnhof, de Berlim. Eles comiam, bebiam, dormiam - e i…

Esse último não é tanto pelo museu mas sim por essa instalação que eu vi por lá, essa da foto acima. Soma, do Carsten Höller, montada em 2010, trazia esses animais vivos para dentro do Hamburger Bahnhof, de Berlim. Eles comiam, bebiam, dormiam - e inclusive cagavam - naquela área, durante todo o período da exposição. Tinham outros animais também, tipo canários. A ideia, pelo que entendi, era simular um experimento para tentar descobrir mais sobre a soma, bebida lendária dos indianos védicos cuja receita se perdeu. Alguns acreditam que a base seria de cogumelos alucinógenos, então Carsten simulava (acho) que administrava esses cogumelos para metade desses animais. O fato desses bichos estarem vivos lá dentro me impressionou demais. E pode reparar na cama de casal ali em cima do lado direito da foto: quem pagasse uma boa grana podia dormir no museu com os bichos todos!!! AH! Confira o site oficial do Hambuger Bahnhof porque se eles já colocaram essa instalação lá, devem colocar coisas muito instigantes em cartaz sempre! Fonte da foto: Design Boom

Gostou da lista? Incluiria algum? Conta para mim - e vamos para o museu!!!

Não entendi algumas coisas na nova campanha da Calvin Klein

Fala a verdade, então…

Antes a Calvin Klein (na época do próprio Calvin Klein) delirava com belezas padrão - o caso Brooke Shields novinha e sexy sendo o mais antigo. Aí surfou na onda da Kate Moss (quem viu a campanha dela com o Marky Mark na época nunca esquece). Teve o Djimon Hounson, que eu me lembre, para incluir uma certa diversidade, e depois outras, tipo Zoe Saldana, mas sempre corpos esculturais e/ou magérrimos.
Aí teve a campanha #mycalvins, tentando trazer um mundo mais real com um time de, hum, celebridades.

E agora eles dizem que falam a verdade deles com um monte de gente sensualizando (inclusive Billie Eilish, a trevosinha do bem - que eu até gosto mas reconheço que força uma enorme barra) e aí uma gorda ali, um diferentão acolá entre Shawn Mendes e… Troye Sivan?

A verdade da Calvin Klein ainda é bem plastificada… Dá-lhe filtro e facetune! Momentinho #prontofalei, sorry!

Obrigado, amores! <3

Em menos de 10 dias de existência esse blog já ultrapassou 1.000 pageviews! Não imaginava que vocês iam gostar tanto!
Me conta, o que vocês querem ler mais? O que vocês gostaram mais e querem continuar vendo por aqui; o que vocês não gostaram muito? O que vocês ainda não viram por aqui e gostariam de ver? Pode mandar e-mail pro wakabara arroba gmail ou mandar mensagem pelas redes sociais (@wakabara) <3 E merci <3

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A musa Jennifer Beals bate palma e agradece a visita!

Foto da Entertainment Weekly

Na dúvida, aposte na memória afetiva

Existiram vários posts hits durante os meus 10 anos no site da Lilian Pacce. Comumente eles envolveram Gisele Bündchen, mortes como a do Karl Lagerfeld, famosas que estavam no auge tipo Anitta… Mas um desses posts vai te surpreender. O que bombou demais há quase 10 anos foram… os talheres Comer Brincando.

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Sim, estou ouvindo seu suspiro

ao ver essa foto

Os talheres Comer Brincando foram desenhados por José Carlos Bornancini (falecido em 2008) e Nelson Petzold em 1975 e eram produzidos no sul, pela Hércules, entre os anos 70 e 80. Cerca de 2,5 milhões de unidades foram vendidas do Príncipe Garfo, Cão Faquinha e Princesa Colher, marcando toda uma geração de crianças. O trabalho dos designers costumava envolver emoção com o comportamento das pessoas – por isso a foto dos Comer Brincando sensibilizou tanta gente no post da exposição! A notícia triste que temos é eles que não são mais comercializados nem produzidos – mas talvez possam ser encontrados em brechós e antiquários, quem sabe?
Eu tinha, e você?

Eu tinha, e você?

Existe um fascínio sobre a memória afetiva - se você mexe do jeito certo com ela, a coisa vira um sucesso. O Alexandre Herchcovitch tem feito uma venda tipo desapego de peças pessoais via Instagram: o HerchcovitchCloset. Entre as peças já teve algumas daquelas famosas camisetas que traziam imagens da Disney: Branca de Neve, Bambi… Você lembra?

Eu amava mas nunca tive; quis ter mas, quando vi, todo mundo tinha - e aí não quis ter o que todo mundo tinha, claro. Risos!

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A coleção inteira era muito boa!

Outono-inverno 2003!

Ícones de infância funcionam demais - especialmente entre xennials e millennials, acho que é a nossa saudade da inocência. E acho que também é nesse público que Laços, o filme live-action da Turma da Mônica que deve estrear em 27/07, também aposta, além do infantil.

(Sim, estou muito empolgado para assistir!)

Falando em Turma da Mônica, já teve estilista que surfou lindamente nessa onda. Era o Thiago Marcon na época que se apresentava solo na Casa de Criadores (faz mais de 10 anos, abafa o caso) e que hoje é estilista da 2nd Floor da Ellus.

De Cranicola da turma do Penadinho ao Astronauta! Thiago já fazia lá no começo o que é sua especialidade até hoje: uma roupa para uma menina descolada e bonitinha. Ele também pratica essa brincadeira da memória afetiva na 2nd Floor: já teve Cavaleiros do Zodíaco, Mulher-Maravilha

O que será que novas coleções poderiam explorar como licenciamento para mexer com essa nossa memória afetiva e, para falar um termo usado entre os jovens, hitar? Pensei em três coisinhas:

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Monteiro Lobato tem mil problemas

a começar pelo racismo. Mas acho que o Sítio do Picapau Amarelo continua como referência de infância pra muita gente!

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Pisa menos!!

A Turma do Arrepio era chique demais pra ser esquecida

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Amava a Get Along Gang

Era um dos meus desenhos preferidos!

Falei bastante de desenho de infância, né? Mas deixei de fora um ícone reverenciado por muitos, que inclusive Alexandre Herchcovitch também já usou. Mas isso é um tema para um próximo post porque, hello, ela merece…

E você, que memória afetiva gostaria de ver em uma roupa?