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Um elo perdido de estrela pop: Emilinha

September 07, 2020 by Jorge Wakabara in música, TV

Acho que a gente pode começar essa história lá atrás. Mais para trás. Bem mais. Em 1954. O ano da vitória de Martha Rocha como Miss Brasil e da polêmica das duas polegadas a mais de quadril que a teriam desclassificado no concurso de Miss Universo. Essa polêmica, dizem, foi inventada por um jornalista para que os brasileiros não ficassem tão tristes – estavam todos muito confiantes da vitória de Martha. Acabou entrando para a posteridade como verdade, e o concurso de Miss ficou mais famoso do que já era por essas praias.
Pois bem. E quem ganhou o título de Miss Brasil no ano seguinte? Emília Barreto, representando o estado do Ceará.

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Emília Barreto Corrêa Lima

Millôr Fernandes disse, comparando-a com a antecessora: “A mulher, para ser bonita, precisa ter nariz. Martha Rocha não tem, e o de Emília dispensa qualquer elogio".

Emília se casou no ano seguinte do seu "reinado” com o oficial do exército e engenheiro Wilson Santa Cruz Caldas. Com ele, teve três filhos. Nélson. Marília. E… Emilinha.

Agora vou contar uma outra história.
No fim da década de 1970, tinha um cara que era um gênio da guitarra mas que não conseguia ganhar uma grana boa com o seu trabalho. Já tinha tocado com Fagner, já tinha tocado com Gal, já tinha tocado nos EUA. Em 1981, ele decidiu fazer um disco mais comercial. Surgia Satisfação de Robertinho de Recife. E olha quem estava na contracapa…

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Essa mulher sentada é a Emilinha, a filha da Miss Brasil de 1955. Repare na ficha técnica: participação especial de Emilinha no vocal e guitarra.

Só para dar um contexto, em 1979 saía o primeiro disco de Rita Lee depois de uma sequência de lançamentos com a banda Tutti Frutti. Na contracapa, aparecia seu novo comparsa, Roberto de Carvalho, e a barriga de grávida. Surgia um novo conceito no pop brasileiro: a família do rock!

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Emilinha e Robertinho também eram um casal.

Em Satisfação, Feliz com Você é composição de Robertinho com Emilinha. Romântica, bem bonitinha. Tem também a música Emilinha Dançando, referência clara a ela, composição solo de Robertinho instrumental e curta, de menos de um minuto. Será que a última, Mina de Ouro, de Robertinho com Aninha Bird, é para Emilinha? Acho que não porque fala de uma loira (kkkkk guarda essa informação para daqui a pouco). Mas o grande babado é O Elefante, com a voz dela, um dos grandes hits da carreira de Robertinho, composta por ele e Fausto Nilo.

Era isso, nos primórdios do BRock, mas nem cá, nem lá. Robertinho era um estranho entre a juventude carioca que começava a despontar, e também muito moderno para os medalhões da MPB. Porém incrível, com repertório pop nos trinques.

E se Rita Lee assumiu a parceria com Roberto de Carvalho (que rolava fazia um par de anos) na capa do álbum de 1982, chamado Rita Lee e Roberto de Carvalho e também conhecido como Flagra, Robertinho trouxe Emilinha para a capa de Robertinho de Recife e Emilinha também em 1982.

Identificando-se de vez com a turma new wave (As Aventuras da Blitz saiu em 1982 e um monte de estreias de banda em disco rolariam em 1984), o álbum da dupla traz essa Dominó Dominó de Robertinho e Nilo como carro-chefe e ainda tem uma da dupla de cantores, Estou Débil (meio tosquinha, pra falar a verdade, e politicamente bem incorreta). Sem contar muita coisa legal ali pelo meio, tipo A Onda, outra de Robertinho e Nilo, new wave com toques árabes!

Também adoro Vem Cá Neném, mais uma de Robertinho e Nilo, com a voz de Robertinho no destaque. A produção do disco era de Lincoln Olivetti, que também assina duas composições em dupla com Robertinho (Nas Luzes da Noite e Alguém Especial).

O próximo disco de Robertinho, Ah, Robertinho do Mundo de 1983, ainda trazia mais uma composição em parceria com Emilinha, a última do disco Vou-me Embora. Mas o tom de new wave já vai dando lugar a algo bem centrado na guitarra e a dupla com Emilinha cantando evapora da capa e conteúdo. Não deixa de ser um disco muito bom: traz a versão gravada dele para Bachianas Brasileiras nº 5 de Heitor Villa-Lobos e o hit Babydoll de Nylon, composição de Robertinho com Caetano Veloso, encaixada ali em penúltimo, quase com receio do possível sucesso que ela viria a conquistar (Robertinho sempre disse em alto e bom som que achava O Elefante, por exemplo, um lixo comercial).

E em 1984, segundo entrevistas que o próprio Robertinho deu, ele pagaria um pedágio para cair de vez no metal com o disco Metal Mania. Era isso daqui:

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Sim: a versão original de É de Chocolate, de Miguel Plopschi e Michael Sullivan, é pré-Trem da Alegria, apesar de muita gente ligar o sucesso ao grupo infantil. Era com Patrícia Marx e Luciano Nassyn, ainda sem Juninho Bill, e participações especiais de Emilinha e Robertinho de Recife. A primeira voz que a gente ouve, portanto, é dela: Emília.

Enquanto deixavam Robertinho se enveredar pelo heavy metal depois do Chocolate que ele considerava um mico (mas bem que ele cairia no ultracomercial Yahoo com a sensual Mordida de Amor em 1988, então, ué, decida-se), Emilinha teve um filho dele, Eduardo Caldas, nesse mesmo ano de 1984. É esse aqui, ó:

Você lembra, né? Eduardo Caldas era o ator mirim mais querido dos anos 1990. Teve o personagem Pinguim, por exemplo, que ficava falando "é ruim, hein?" toda hora. Acho que essa imagem é de Felicidade, novela de Manoel Carlos de 1991, e ele fazia mui…

Você lembra, né? Eduardo Caldas era o ator mirim mais querido dos anos 1990. Teve o personagem Pinguim, por exemplo, que ficava falando "é ruim, hein?" toda hora. Acho que essa imagem é de Felicidade, novela de Manoel Carlos de 1991, e ele fazia muita coisa com a Tatyane Goulart na TV

(Hoje o Eduardo é roteirista e mudou o nome artístico, assina como Eduardo Albuquerque)

E sim, a própria Emilinha foi em busca do seu lugar ao sol. Surgia o disco "perdido” homônimo Emilinha, cuja capa abriu esse post, em 1986. Nele, seis músicas eram composições solo de Emilinha. Contava também com outras delícias, tipo isso:

Diário de Mentiras é de Leoni, e parece bastante com as músicas dele para o Kid Abelha, sua ex-banda (sinceramente, dá até para imaginar Paula Toller cantando). Leoni saiu do Kid justamente em 1986, brigado, e fundou a sua nova banda, Heróis da Resistência, naquele mesmo ano.
Numa reverência à desbravadora do pop rock nacional, nesse mesmo álbum Emilinha regravou Tratos à Bola, de Rita Lee com os Tutti Fruttis Lee Marcucci e Luis Carlini.

A versão original de Rita saiu em 1974, no álbum Atrás do Porto Tem Uma Cidade.

Mas isso foi apenas o começo. Em 1987, sairiam duas coisas. Primeiro vou mostrar a mais misteriosa, que tem a ver com o lado compositora de Emilinha.

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Não consegui localizar nenhum registro de som dessa belezinha, um girl group chamado Rosa Shok formado por, acho, Andréa, Luciany, Karen, Leila e Adriana. A segunda música do lado A, Todos os Tipos, é de autoria de Emilinha. Entre os compositores, a maioria é bem misteriosa. Mas tem o Papa Kid que já fez coisas com Luiz Melodia, com o próprio Robertinho, com Fausto Nilo. Olha esse compacto do Papa Kid de 1982, que maravilhoso:

E lembra que eu falei do Gastão Lamounier Neto sobre O Dono da Bola, a música do Mário Gomes? Ele também fez uma para a Rosa Shok, Moto Prateada, com Luis Mendes Junior. Gastão tem história com o pop nacional dos anos 1980: fez coisas para Neusinha Brizola (<3 <3), Sempre Livre, Sandra de Sá, Tim Maia, Banda Black Rio.
E Luis Mendes Junior? Bom, esse cara é o responsável por Piuí Abacaxi. Não finja que não sabe do que eu estou falando.

Se alguém achar o álbum da Rosa Shok por aí, me avisa?

O outro capítulo de 1987 na história de Emilinha é esse aqui.

"Não adianta. Por mais que eu tente, não dá pra entender. Como é que você pôde me trocar por essa… essa lôra horrorosa… E eu que dei tudo de mim. Dei o melhor de mim pra você. Mas tudo bem. Um dia você vai ver o que perdeu. Mas aí vai ser tarde demais porque eu é que não vou mais querer nada com você. Você é que vai ficar na pior… Babaca!"

O Que Que Ela Tem Que Eu Não Tenho é uma composição de Emilinha. A primeira formação de Afrodite Se Quiser é com ela, Karla Sabah (que é quem manda esse textão no começo da música) e Patrícia Maranhão. Elas lançaram um disco homônimo em 1987.

Além dessa, tem dedo de composição de Emilinha em Pega Leve (com Casaverde) e Peito e Bum-Bum (com Patrícia Maranhão).
Pega Leve é BEM LEGAL, de verdade, assim como Peito e Bum-bum. São meio… empoderadoras? "Pega leve comigo / que eu vou botar pra quebrar / Tudo que eu quero, eu consigo / Eu posso te arrasar" & "Seu desejo pra mim é só um / Mas eu não sou só peito e bum-bum".
Tudo Por Um Toque de Amor, da Patrícia, é bem delicinha oitentista também, com uma melodia cheia de agudos que elas seguram muito bem.

No lado B desse álbum tem um medley que a gente pode enxergar meio como as coisas que o Harmony Cats, grupo vocal feminino, fazia: juntar um monte de hits do passado dando uma nova roupagem, nesse caso mais para pop oitentista.

Em 1989, saiu outro disco de Afrodite se Quiser e uma outra formação: sem Patrícia Maranhão, agora elas contavam com Gisela Zingoni. Gisela chegou com tudo: grande parte das composições do álbum Fora de Mim tem o dedo dela.
O single, Papai e Mamãe, é de Gisela com Emilinha:

A curiosidade: a direção desse clipe é do Boninho!
De composições da Emilinha, o álbum ainda conta com Eu Não Vou e Já Tá Pegando Mal (ambas com Zingoni) e Fora de Mim (só dela).

Ainda em 1989, o trio gravou Canção Para Inglês Ver do Lamartine Babo para a novela Kananga do Japão, da Manchete.

Ficou uma coisa meio Frenéticas, né?

Karla foi a única do trio que seguiu carreira de cantora. Gisela acabou se especializando em edição de songbook e Emília Caldas passou a trabalhar com figurino.

O Afrodite faz parte de uma linhagem de girl groups do pop brasileiro que a gente chega a negligenciar, na minha modesta opinião. Citei alguns de maneira espalhada por esse post: Sempre Livre, Harmony Cats, Frenéticas. Tem também As Sublimes, Banana Split, SNZ, Pearls Negras, sem esquecer o que talvez tenha sido o mais bem sucedido de todos: Rouge.
Mas, acima de tudo, Emilinha fez história no pop brasileiro. É de Chocolate foi disco de platina (segundo consta, Robertinho chegou da cerimônia da entrega em seu apartamento no 12º andar e o jogou pela janela, imagina o perigo). O Que Que Ela Tem está no mármore eterno da memória de 10 entre 10 crianças, adolescentes e adultos dos anos 1980.

Qualquer coisa dessa discografia em vinil: EU QUERO.

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September 07, 2020 /Jorge Wakabara
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música, TV
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Mara antes de ser Maravilha

August 21, 2020 by Jorge Wakabara in TV, música

Quem tem mais ou menos a minha idade e passou a infância no sudoeste lembra bem de Mara a partir de 1987, quando ela apareceu no SBT e recebeu o “Maravilha” do seu então novo patrão Silvio Santos. Mara era um contraponto às loiras Xuxa e Angélica – morena, baiana. E existia um detalhe: Xuxa vive declarando que não sabe mesmo cantar apesar de ser uma das maiores vendedoras de disco que o Brasil já teve. Angélica era um pouquinho melhor e o repertório mais jovem (no sentido de menos infantil) talvez soe mais interessante para os nossos ouvidos, mas também não era exatamente uma bela voz.

E Mara? O que pouca gente sabe é que, além de ter pérolas pop em seu repertório pós-1987 (Liga Pra Mim de 1989 do Mauro Motta e Carlos Colla, Curumim Iê Iê de 1991 do Robertinho de Recife e a incrível Não Faz Mal - Tô Carente Mas Eu Tô Legal de 1990 do Arnaldo Saccomani e Thomas Roth), ela já era cantora com compactos gravados antes!

Na verdade, Mara lançou pelo menos quatro compactos antes do álbum de orientação bem infantil Maravilha, de 1987. E o mais surpreendente: não é que eles são legais? Para quem gosta de música dos anos 1980, é o puro creme do oitentismo!

O primeiro compacto a sair foi o homônimo Mara, em 1982, com Seja Mais Você de Augusto César e Depois que Eu Perdi Você de Augusto com Carlos Colla. Uma curiosidade é que as fotos da capa são de Luiz Garrido, um superfotógrafo brasileiro.

Amo o cabelo repicado & amo que a letra é boba mas a música não pareceria estranha no repertório de qualquer banda BRock da época. E a segunda voz do refrão? Tudo!

O segundo compacto, em 1983, contaria com Se Você Fosse Esperto de Beto Ferreira, Julio Cesar e Rodrigo Otávio e Estou Amando Outra Vez assinada por Ronaldo Golden Boys – suponho, portanto, que seja Ronaldo Corrêa, o irmão de Evinha, Marizinha, Trio Ternura, integrante dos Golden Boys etc etc etc!

Para mim, Se Você Fosse Mais Esperto é boa de verdade. Melodia bacana, coro meio cafoninha mas esperto, letra divertida, guitarrinha e baixo charmosos. Quando ela diz "te vejo nos comerciais / e faço planos” é inevitável substituir por “e passo pano". <3

Estou Amando Outra Vez, surpresa, não é romântica. Na verdade, é ela dando uma bota num cara falando que está amando outra pessoa! Synth mara (desculpa o trocadilho) e, apesar de criada por Ronaldo, não tem arranjo de vozes, só no fim rola um "papaparapá"! Dá até para imaginar como seria com outras vozes no refrão.

E aí, meu caros, chegamos no hit.
Em 1984 saía Chega Stop Pare com Isso de Ruban e Sandra Pêra (ela mesma, a irmã de Marília Pêra) e Oitava Maravilha de Dalto e Cláudio Rabello (sim, a mesma dupla que fez Muito Estranho, sucesso na voz de Dalto).

Esta cena com Paulo Cintura é do filme As Aventuras de Sérgio Mallandro. Tem lugar que diz que o longa foi lançado em 1985, outros falam 1987. Acredito que a primeira data seja mais exata pela música que Mara apresenta – se fosse 1987, talvez ela mostraria outra.
O que importa: é TUDO. O look, a dança. TUDO.

"Não sou sua mina / nem seu robô!” Se Mara não tivesse virado apresentadora de programa infantil, ela seria uma artista pop jovem? É o que parece!

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E essa capa?!

Luz colorida, neon, meia calça rosa, brinco geométrico, telefone fora do gancho, escarpin jogado no chão. MY AESTHETIC!

Será que Oitava Maravilha foi a música que deu a ideia para o "sobrenome artístico” de Mara?
É bem Dalto, mesmo. E o “uou-uou” do refrão? Risos! Eu gosto!

Ainda existe um álbum "perdido” de Mara, que teria sido lançado entre 1984 e 1987 apenas em "esquema promocional", seja lá o que isso signifique, e nunca foi comercializado – depois, as faixas apareceram em coletâneas. Nem sei se ele tinha mais de uma versão porque já encontrei listas desencontradas de músicas. Trazia Por Um Olhar do repertório de Dalto (ele mesmo a lançou em 1986), Eu Quero Mais é Debochar de Géo Benjamin (que embarcava na onda axé que ia crescendo, com a politicamente incorreta Fricote de Luiz Caldas lançada em 1985, e é uma delícia), Um Grande Amor de Marcelo (fraquinha, o autor deve ter tido vergonha e nem incluiu seu sobrenome. Mas fala a palavra "tesão", ui!).

Outras versões que achei pela web desse compacto incluem ainda Amor Pirado, de Liu Salles com a própria Mara…

Baladinha boba, bonitinha. “Acariciar meu corpo com amor"… Parece que eles queriam sexualizar a Mara, né?

O próprio site da Mara coloca uma música chamada Smoke in Your Eyes nesse balaio. Faz sentido? O que encontrei foi uma versão de Smoke Get in Your Eyes chamada Sombra em Nosso Olhar na voz dela. A letra é de Aldir Blanc – sei disso porque Selma Reis lançou uma versão em 1991 que entrou na novela Salomé da Globo.
No vídeo abaixo, a imagem é do álbum Curumim de 1991. Mas a música não está no disco! Mistérios.

E Foi Assim: em 1987, Mara conquistaria uma parte do ibope infantil mas seguiria, eventualmente, lançando coisas com apelo pop adolescente. Ela sempre foi a melhor voz – não estou aqui discutindo a pessoa dela, que às vezes se envolve em polêmicas, e sim o talento vocal, que depois foi dedicado ao gospel.

#teamMara total na batalha de discografias, apesar dos clássicos da Angélica balançarem meu coração. Não tem como ignorar o poder de Bye Que Bye Bye Bye – versão de Light My Fire do Doors… Risos!

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August 21, 2020 /Jorge Wakabara
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