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Como teria sido o disco seguinte de Elis Regina?

June 26, 2020 by Jorge Wakabara in música, livro

Para começo de conversa: Elis Regina foi a maior cantora que o Brasil já teve. Se você ainda não se convenceu disso, faça uma coisa que minha amiga Mariana Tavares involuntariamente me mostrou:
1. Coloque o fone de ouvido.
2. Aumente o volume.
3. Ouça isso:

Elis era perfeita até na imperfeição. Extremamente técnica, sabia quando “errar" em prol da emoção. Não tem malabarismo, não tem truque. Tem timbre, tem dicção, tem musicalidade. Se você ouve com atenção, é um assombro. Gal é doce, Bethânia é espiritual, Elza é um milagre, Elizeth é divina, Baby é livre, Marisa é refinada (assim como Nara), Clara é solar, Nana é lunar, Maysa é o poço de emoção e… Elis é tudo.

Para quem não é familiarizado com a história: Elis morreu em janeiro de 1982. O último álbum dela havia sido lançado em dezembro de 1980 pela Odeon. A versão que está no Spotify não é exatamente a que chegou nas lojas:

Os últimos discos de Elis (Essa Mulher de 1979, que tem O Bêbado e o Equilibrista, o ao vivo Saudade do Brasil de 1980 e esse, mais um chamado apenas Elis) não venderam muito, o que é chocante tanto pela qualidade do repertório e interpretação quanto pelo fato deles conterem músicas que ficaram famosas. Do último, por exemplo, temos Aprendendo a Jogar, composição de Guilherme Arantes.

Elis de 1980 tem um medalhão entre o time de compositores (Gilberto Gil com Rebento) mas acima de tudo apostava em sangue novo: os irmãos Borges (O Trem Azul, Vento de Maio), Thomas Roth (SIM, aquele que era jurado no Ídolos, com Nova Estação ao lado de Luiz Guedes, primo de Beto Guedes), os irmãos Garfunkel (Calcanhar de Aquiles) e o próprio Arantes (além de Aprendendo a Jogar, com Só Deus é Quem Sabe). A cantora sempre foi reconhecida por ter lançado novos nomes durante toda a sua carreira. Dá para ver que ela estava bem na onda do Clube da Esquina: Milton Nascimento tinha lançado o álbum volume 2 com a turma em 1978.

No começo de 1982, Elis planejava um álbum novo. Já estava definitivamente separada de César Camargo Mariano, o pai de Pedro e Maria Rita, inclusive artisticamente. O disco, portanto, não seria produzido por ele.
Elis tinha anotações com uma lista de repertório, provavelmente pensando na nova empreitada.

Página do livro Furacão Elis, de Regina Echeverria

Página do livro Furacão Elis, de Regina Echeverria

Quem ajudava Elis a selecionar o repertório era Natan Marques e Ronaldo Bastos. Natan, guitarrista e compositor, fez Sai Dessa com Ana Terra, a primeira do disco de 1980 de Elis, e outras. Ronaldo Bastos era membro do Clube da Esquina – portanto Minas Gerais seguia forte na essência das criações da artista. Ronaldo na verdade nasceu em Niterói: mineiro honorário!

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Vamos à lista?

Vida

Suponho que seja Vida de Chico Buarque. Mas poderia ser uma inédita, claro. Vida seria registrada em disco por Maria Bethânia em 1982, no ao vivo Nossos Momentos. Abria o disco do próprio Chico de 1980. Em 1993, seria a vez de Angela Ro Ro gravar a canção ao vivo no Jazzmania e lançar no álbum Ao Vivo - Nosso Amor ao Armagedon. Gosto de ambas, mas acho que a vida de Angela (vide esse post) leva a interpretações bem profundas! Quando ela canta que quer mais, vish, aleluia, arrepiei.

(Aliás, esse disco ao vivo da Angela é incrível!)

Nos Bailes da Vida

Elis foi uma das maiores intérpretes de Milton Nascimento – aliás, melhor que ela, só ele mesmo. Milton tinha lançado Nos Bailes da Vida, composição sua com Fernando Brant, fazia pouco: saiu no álbum Caçador de Mim, de 1981, com participação de Roupa Nova. A versão de Elis, segundo Natan, teria o solo da introdução de Something, dos Beatles, e citações à melodia de George Harrison ao longo da música. Isso me deixou completamente louco pois essa é uma das minhas músicas preferidas do mundo!
Joanna gravou Nos Bailes da Vida em 1981. E Fafá de Belém gravou em 1982.

(Em 1981, o 14 Bis também já tinha lançado sua versão de Nos Bailes da Vida)

Sonora Garoa

Passoca deve ter mandado uma fita para Elis. Isso porque o álbum que ele já tinha lançado, em 1979, não trazia Sonora Garoa. A música só sairia na voz dele em 1984, no disco homônimo. E quem lançou a música depois, que tem todo um acento caipira à Romaria, grande sucesso de Elis? Joyce, em Saudade do Futuro (1985). E depois Vânia Bastos no ao vivo Tocar na Banda em 2007, Eliete Negreiros, em 2014, no disco Outros Sons, e Monica Salmaso, em 2017, em Caipira. A minha versão preferida segue sendo a da Joyce.

Tudo que você podia ser

A primeira do disco do Clube da Esquina, de 1972. Mais uma de Lô Borges e Márcio Borges. E maravilhosa. Difícil imaginar uma versão que supere essa original, mas Elis talvez fosse a única que conseguiria. A música já havia sido gravada pelo Quarteto em Cy em 1972, por Simone em 1973 e pelo próprio Lô Borges em 1979 (mais moderna e até mais suingada, talvez mais próxima do que Elis ia fazer).

E atenção para o momento de choque, caso você não tenha reconhecido na lista escrita por Elis que eu reproduzi acima:

Quando te Vi

Dá um play. Dá logo.
É ela mesma.

A própria Elis falou da versão de Ronaldo Bastos para Till There Was You dos Beatles na última reunião de repertório que ela, ele e Natan fizeram. A música acabou gravada pela primeira vez em 1984 pelo Beto Guedes e como não imaginar que ela seria o próximo sucesso de Elis, trilha sonora de Sétimo Sentido ou de Sol de Verão?
Bom, você lembra: Quando te Vi acabou tema de novela mas na voz de outra pessoa. Simony gravou a versão no disco Certas Coisas, de 1996. A música apareceu em Salsa e Merengue.

Falando de Amor

Pelamor, Spotify, corrige isso.
Falando de Amor saiu no álbum Terra Brasilis de Tom Jobim de 1980. Ela também faria parte do repertório do show antológico do artista em 1986 em Montreal.
Tem quem a coloque entre as mais bonitas que Jobim criou. A letra é de Vinícius de Moraes, um dos maiores parceiros dele.
Mas quem gravou primeiro, antes de Tom? Ney Matogrosso!

Dá para ver que a música é difícil: o registro precisa ter extensão para a pessoa conseguir cantar bem. Ney começa nitidamente num tom grave para ele e depois sobe na segunda parte. Elis provavelmente faria a mesma coisa.
Esse álbum de 1979 do Ney, aliás… Que pinta, que delícia. Antes de Falando de Amor, ele canta Encantado, a versão de Nature Boy.
Sabe em que ano que ele conheceu Cazuza?
Adivinha.

Caminhos do Coração

Não existe confirmação, mas faz sentido: Caminhos do Coração deve ser a do Gonzaguinha.

Ai, que vontade de ouvir a versão da Elis!!!
É dela a interpretação definitiva de Redescobrir do músico.

Ave, que coisa linda.
O registro em disco é justamente de Saudade do Brasil, de 1980, que também tem Mundo Novo Vida Nova do Gonzaguinha.
Queria ouvir um disco inteiro só de músicas do Gonzaguinha cantadas por Elis. Imagina? Grito de Alerta com Elis? (A versão da Bethânia é maravilhosa sim, mas IMAGINA com a Elis???) Ou É? Nossa. Ou Comportamento Geral? Aliás, essa última ganhou uma interpretação magistral de Elza Soares no disco mais recente dela, Planeta Fome.
Elba Ramalho gravou Caminhos do Coração em 1992.

Gema

Elis gravou composições de Caetano Veloso antes. Mas ele “era da Gal Costa", uma das maiores rivais no posto de melhor cantora da MPB. E de Bethânia também. Não estou criando rivalidade entre mulheres, não: ela existia mesmo. E lembremos que Elis encabeçou a infame passeata contra a guitarra elétrica, ou seja, contra a Tropicália e a Jovem Guarda. Depois, fez esse textão e cantou Irene:

Elis ainda gravaria Não Tenha Medo em 1970, Cinema Olympia e Os Argonautas em 1971. E não havia mais tocado em nada de Caetano desde então.
Se eu ficaria empolgado com Gema de Elis? Hum…
Bom, em 1980 Bethânia já tinha lançado Gema no disco Talismã. Mas não é uma versão incrível: o começo quase a capella é desnecessário.

Teresa Cristina já fez uma versão bem bonita, lançada em 2010.

Canção do Novo Mundo

Dá até para ouvir a voz da Elis cantando isso.
De Beto Guedes e Ronaldo Bastos, a música foi apresentada ao vivo por Milton Nascimento em 1983 – e a gravação do show foi lançada no mesmo ano. Mas essa versão de cima, do próprio Guedes, é de 1981, portanto a canção não era inédita na época que Elis pensou nela para um próximo repertório.

E mais

O livro Nada Será Como Antes, de Julio Maria, diz que Edu Lobo voltava ao convívio de Elis via Samuel MacDowell, o então namorado dela. Ronaldo Bastos, por sua vez, pediu para Arrigo Barnabé criar algo. Entre os arranjadores do novo álbum estariam Dori Caymmi e Lincoln Olivetti – ou seja, a coisa ia ser pop, mas com Arrigo, ia ter um toque bem inusitado! Dá para ouvir o disco de 1984 de Arrigo, Tubarões Voadores, e imaginar o que daquilo tudo poderia aparecer na voz de Elis. Eu não consegui, mas você pode tentar:

Uma entrevista com Elis feita em 1979 e recentemente republicada pela Folha de S.Paulo é reveladora. Elis fala de um plano de um disco com Milton, que sairia em 1980 (ou seja, não rolou), e também comenta a sua preocupação em descobrir novos compositores. “Está todo mundo contando as mesmas histórias, está um circo de elefantinho, todo mundo gravando as mesmas músicas ou uma mesma linha de composição, porque é tudo feito pelo mesmo compositor. Um pouco desse desinteresse de parte do público talvez seja por causa disso."
Vale a pena ler a entrevista inteira.
Em 2020, Elis completaria 75 anos caso estivesse viva.

Quem quiser continuar nessa vibe Elis, tem dois documentários (que são mais apresentações gravadas, na minha opinião) no Amazon Prime: Elis Regina – Na batucada da vida e Elis – Doce de Pimenta, ambos com direção de Roberto de Oliveira.

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June 26, 2020 /Jorge Wakabara
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É uma questão de energia

June 05, 2020 by Jorge Wakabara in música, cinema

A energia elétrica ganhou várias simbologias ao longo da pequena história da humanidade. Para quem não sabe, a palavra eletricidade vem do latim electrum, que por sua vez quer dizer “amante do âmbar”. Isso porque na Antiguidade fazia-se experimentos sobre essa energia esfregando âmbar contra a pele!

É por isso que a música de Adriana Calcanhotto que Maria Bethânia gravou, Âmbar, tem uma letra que remete à energia elétrica, ao aceso, ligado, plugado.

Isso é só um exemplo. A gente fala "fiquei aceso a noite inteira"; as bebidas estimulantes são chamadas energéticos e invariavelmente trazem raios e eletricidade nas suas campanhas publicitárias e embalagens; quando alguém fica muito agitado dizemos que "tá ligado no 220".

Uma das minhas obras de ficção favoritas de cyberpunk também é toda centrada nisso. Electric Dragon 80.000 V (2001) é um média metragem dirigido por Sogo Ishii.

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O filme é P&B apesar de ter sido produzido no começo desse milênio e tem um toque tokusatsu: o personagem principal, Morrison, interpretado pelo gato Tadanobu Asano, tem poderes. E existe um outro cara, que funciona como um vilão (mas no fundo acho que não tem vilão e mocinho aqui): o Thunderbolt Buda (Masatoshi Nagase) tem um visual super babadeiro, com metade do rosto em metal. A sua motivação para brigar com Morrison? “Eu queria ver você irritado". Atrevidíssimo!

Morrison foi atingido por altas voltagens de energia desde pequeno. Isso faz com que ele consiga controlar a eletricidade (ou, dependendo do ponto de vista, descontrolar). A trama é cheia de imagens simbólicas como dragões e, creio eu, traz uma homenagem ao The Lizard King – ele mesmo, Jim Morrison.
Para quem não sabe: Lizard King foi uma das corruptelas que o próprio Jim Morrison se deu. O alter ego apareceu pela primeira vez na capa do álbum do The Doors Waiting for the Sun de 1968, num conjunto de poesias que foi impressa mas não foi lançada nesse álbum: Celebration of the Lizard. A ideia era incluir a performance de Celebration of the Lizard, que tinha uma pegada spoken word, no lado B de Waiting for the Sun, mas essa performance, captada ao vivo, acabou vindo a público apenas no álbum Absolutely Live, de 1970. Entre as coisas que o roqueiro diz, está: I am the Lizard King, I can do anything. É uma pegada bem "faça o que tu queres porque tudo é da lei", né?

Em um passado muito distante eu fui muito fã do Doors… HAHAHAHA É seríssimo!!!

Em um passado muito distante eu fui muito fã do Doors… HAHAHAHA É seríssimo!!!

O Morrison do filme cria lagartos. E extravasa a energia elétrica acumulada na sua guitarra.
A visão da guitarra elétrica como o estrangeiro, que esteve presente no Brasil com a infame Marcha contra a Guitarra Elétrica de 1967 liderada por Elis Regina (depois ela gravaria várias músicas que contam com o instrumento), também fez parte do cenário musical no Japão mais ou menos na mesma época. Os GS, ou Group Sounds, era um fenômeno pop nipônico que bombou entre o meio e o fim dos anos 1960. Essas bandas de rapazes, totalmente influenciadas pelo show dos Beatles na mítica arena Budokan em 1966, cantavam muito em inglês e a música era considerada pouco autêntica: primeiro porque era o rock dos norte-americanos que ocuparam e dominaram militarmente o Japão da Segunda Guerra, e segundo porque eram grupos "superproduzidos" apontados como vendidos e não como "verdadeiros artistas". Muita versão de música estrangeira em inglês (ao contrário da Jovem Guarda, que fazia versões na língua nativa), muita ocidentalização até no visual. Era a questão da autenticidade.

Isso tudo não faz justiça aos Group Sounds: eles fizeram técnicas de gravação do país avançarem e trouxeram uma contemporaneidade que depois se refletiria, inclusive em contraponto, em algumas das coisas mais legais da música pop japonesa como o folk e a new music. Sem Group Sounds talvez não existira o City Pop. Falei um pouco de City Pop nesse episódio do Quatrilho no meu podcast:

E, claro, a ligação entre a guitarra elétrica e a delinquência juvenil aconteceu dos dois lados do mundo. Minha filha é um caso sério, doutor. Rock é coisa do capeta.

Mas antes, preciso falar também de outro dragão.
Será que Shiryu de Cavaleiros do Zodíaco também é uma inspiração do Electric Dragon 80.000 V ?

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Para muitas crianças, Cavaleiros do Zodíaco foi a porta de entrada para a mitologia grega e as casas zodiacais. A quantidade de simbologia embutida nele era disfarçada com lógica parecida com a dos Super Sentai: cada personagem tinha algum "elemento" que os dava poder; a união faz a força; uma lambança de termos como cosmo interior, armadura de bronze, de prata, de ouro; o bem deve vencer o mal; e ainda incluía a astronomia (cada cavaleiro se refere a uma constelação).
Shiryu era um dos mais queridos – tem muita mulher que eu conheço que assistia a Cavaleiros do Zodíaco olhando para aquele cabeludo, meninas nervosíssimas como se estivessem vendo um show de Bon Jovi, Guns 'n’ Roses ou algo assim. Sim: Shiryu era sex symbol, uma espécie de rock star cego e careta sem guitarra. Shiryu era o Change Griffon do Cavaleiros, se é que me entendes (e eu sei que me entendes).
E eu? Respeita a minha pessoa, não vou ficar entregando as minhas intimidades assim! HAHAHAHAHAHA!

Voltando para o revoltadíssimo Morrison:
A distorção do som é símbolo e extravasamento da dor e revolta desde que existe distorção. Os poucos acordes do punk, por mais cooptados que tenham sido pelo mercado, ainda fazem parte do repertório da revolução. Sogo Ishii tem outras obras menos fantasiosas e mais centradas na música que vão nessa mesma linha de pensamento.

E isso me lembra também um dos episódios de O Inexplicável, o programa apresentado por William Shatner no History. Ele conta a história de uma mulher que foi atingida duas vezes por raios e sobreviveu. Não só: ela de alguma maneira sente a energia elétrica de maneira mais intensa que a gente. Morrison da vida real.

Quando me perguntam sobre religião e no que eu acredito, digo que sou agnóstico. Acredito em algo que não sei explicar bem o que é: energia. Mas não é necessariamente energia elétrica: é algum elemento que fica, que paira e se movimenta, alguma coisa que ainda poderá ser explicada pela física. Se nada se perde e tudo se transforma, o que acontece com os nossos pensamentos? A nossa consciência?

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A energia também é sexy. Né?

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June 05, 2020 /Jorge Wakabara
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